Leituras Hilton Besnos

O que estou lendo:

OS CUS DE JUDAS, Antonio Lobo Antunes, Ed. Objetiva, 2007 Logo depois de voltar da guerra de independência em Angola, um médico do exército português resolve contar suas experiências no país africano. Em um fluxo narrativo que mistura lembranças da infância, da vida em Portugal e a descrição dos horrores da guerra e da loucura humana, Lobo Antunes cria um testemunho inesquecível sobre o sangrento conflito angolano. Fonte: contra-capa.

O que terminei de ler:

ACERTO DE CONTAS, John Cheever, Arx, 2006 O premiado autor norte-americano John Cheever tem um estilo único e mordaz de escrever – e Acerto de Contas é considerado sua obra-prima e também seu livro mais perturbador. Trata-se de um retrato dramático e perturbador da sociedade contemporânea. O livro promove questionamentos sobre a vida, sobre a decadência dos valores e sobre a falsidade das aparências, mas também afirma a possibilidade de redenção para qualquer ser humano. Sinopse: http://www.livrariasolucao.com.br/livro/acerto-de-contas-john-cheever-8575812041.html

SEGREDOS DESTRUIDORES, Mary Higgins Clark, Record, 2007  Pat Traymore é uma jovem repórter de televisão, que vai a Washington com três objetivos: fazer uma reportagem com a senadora Abby Jennings, reatar o namoro com Sam Kingsley e finalmente retornar à casa dos pais, mortos em circunstâncias trágicas. No entanto, a entrevista acaba não se realizando, pois Pat começa a receber telefonemas ameaçadores. Sinopse:  http://www.submarino.com.br/produto/1/21252113/segredos+destruidores#A1

O que li:

1984, George Orwell,  IBEP. Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (em inglêsNineteen Eighty-Four) é um romance distópico clássico do autor inglês Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo de George Orwell. Publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. A história narrada é a de Winston Smith, um homem com uma vida aparentemente insignificante, que recebe a tarefa de perpetuar a propaganda do regime através da falsificação de documentos públicos e da literatura a fim de que o governo sempre esteja correto no que faz. Smith fica cada vez mais desiludido com sua existência miserável e assim começa uma rebelião contra o sistema, o que o leva a ser preso e torturado. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)

AMOR LÍQUIDO: SOBRE A FRAGILIDADE DOS LAÇOS HUMANOS, Szygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2004 Um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga nesse livro de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais “flexíveis”, gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Sinopse: http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=0861

ARTE DA VIDA, A Szygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2009 “Um pensador claro e objetivo, mas jamais impessoal.” O Globo O que é felicidade? É possível alcançá-la definitivamente? A sociedade líquida moderna espera que cuidemos de dar sentido e forma às nossas vidas, nos julga pelos resultados e também nos faz pensar que a arte da vida tem por objetivo a felicidade. O livro do grande pensador contemporâneo Zygmunt Bauman trata dessas desconcertantes questões e é uma exposição brilhante das condições – e limites – que influenciam nossos projetos de vida. “O argumento [de Bauman] abrange, com humana ironia, de Fukuyama e teorias de negócios a Sêneca e a invenção do MySpace, de Sarkozy e Amós Oz à teoria do caos, de Nietzsche a Levinas.” The Guardian. Sinopse: http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1266&ORDEM=A

ARTE DE REDUZIR AS CABEÇAS, A: SOBRE A NOVA SERVIDÃO NA SOCIEDADE ULTRALIBERAL, Dany-Robert Dufour, Companhia de Freud Depois do inferno do nazismo e do terror do comunismo, é possível que uma nova catástrofe se perfile no horizonte. Desta vez, é o neoliberalismo que quer, por sua vez, fabricar um “novo homem”. Todas as mudanças em curso, tanto na economia de mercado quanto na economia política, na economia simbólica ou na economia política são testemunhos disso. O sujeito crítico de Kant e o sujeito neurótico de Freud nos tinha fornecido, ambos, a matriz do sujeito da modernidade. A morte desse sujeito já está programada pela grande mutação do capitalismo contemporâneo. Decaído de sua faculdade de juízo, impelido a gozar sem entrave e não mais se referindo a nenhum valor absoluto ou transcendente, o novo “homem novo” começa a aparecer à medida que se entra na era do “capitalismo total” no planeta. Essa mutação antropológica e suas implicações no mínimo problemáticas para a vida dos homens, isto é, o que o autor chama de “a arte de reduzir as cabeças”, são o que esta obra analisa. O autor trata, assim, como filósofo, das questões práticas com as quais são confrontados hoje os sociólogos, os psicanalistas ou os especialistas da educação, interrogando-se muito concretamente sobre o futuro das jovens gerações que estão às voltas com novas formas de consumir, de se informar, de se educar, de trabalhão ou de viver com os outros. Sinopse: http://www.travessa.com.br/A_ARTE_DE_REDUZIR_AS_CABECAS_SOBRE_A_NOVA_SERVIDAO_NA_SOCIEDADE_ULTRALIBERAL/artigo/add43b36-46bf-45d6-8061-186d722c9618

CLUBE DO FILME, O, David Gilmour, Intrínseca Uma solução incomum diante do fracasso escolar de um adolescente: substituir as aulas por sessões semanais de filmes. Essa foi a proposta do crítico de cinema canadense David Gilmour ao filho de 15 anos. O clube do filme expõe a relação entre um pai e um filho que, lado a lado, restabelecem o diálogo e a confiança ao discutirem o melhor e o pior do cinema mundial. Sinopse: http://www.travessa.com.br/O_CLUBE_DO_FILME/artigo/ce2c023e-5493-43f2-9581-ab09bf2bcc12

CÓDIGO DA VINCI, O, Dan Brown, Sextante, 2004 O Código Da Vinci causou polêmica ao questionar a divindade de Jesus Cristo. A maior parte do livro desenrola-se a partir do assassinato de Jacques Saunière, curador do museu do Louvre. Robert LangdonSophie Neveu e Leigh Teabing vivem várias aventuras ao tentar desvendar códigos que deem resposta aos enigmas que Jacques Saunière deixou antes de morrer. A trama do livro envolve desde grandes organizações católicas conservadoras como a Opus Dei, até a sociedade secreta conhecida como Priorado de Sião, que, de acordo com documentos encontrados na Biblioteca Nacional de Paris, possuía inúmeros membros famosos como Sir Isaac NewtonBotticelliVictor Hugo e Leonardo da Vinci. Dan Brown mesclou com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_C%C3%B3digo_Da_Vinci

CONEXÕES OCULTAS, AS, Fritjof Capra, Cultrix, 2002. Todas as formas de vida, das células mais primitivas, das estruturas mais simples entre plantas e insetos, até os seres humanos, se organizam seguindo padrões que têm em comum um único princípio básico: estamos todos ligados uns aos outros, vivemos em rede, em relações interdependentes. Tudo, em todas as dimensões biológicas, em todos os níveis, cada célula que pulsa em nosso corpo à vida social, depende do conjunto para se sustentar. E isso constitui a vida. Em seu último livro, “As Conexões Ocultas, Ciência para uma Vida Sustentável” (2001), Capra deu mais um passo na sua crítica. Ela passou a não ser mais uma reflexão sobre a o passado e tornou-se uma análise apurada do presente. Apurada porque, com os olhos de pesquisador, ele conta a trajetória do capitalismo para mostrar como chegamos ao modelo atual de globalização, baseado em redes eletrônicas e fluxos de finanças e de informação cuja única meta é “a de elevar ao máximo a riqueza e poder de suas elites”. Sinopse: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/estante/estante_263355.shtml

DIA DO CHACAL, O, Frederick Forsyght, Record A OAS, Organização do Exército Francês, facção de extrema direita contrária à independência da Argélia, decide que o general Charles de Gaulle precisa morrer. Acontece que a segurança do presidente francês é uma das melhores do mundo, praticamente intransponível. Por isso não bastava um plano excepcional para assassinar o general. Era preciso encontrar o homem certo, o único capaz de conseguir essa proeza. Ele é o Chacal, um assassino sem identidade, que trabalha nas sombras e mata sem titubear quem atravessa seu caminho. A fantástica trama e o trabalho do enigmático personagem conseguem prender a atenção do leitor com inigualável competência, fazendo com que as quase 500 páginas do livro sejam praticamente lidas de uma só vez. Inspirado em personagens reais e resultado de anos de pesquisa, O Dia do Chacal é o primeiro bestseller de Forsyth. Sinopse: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-125904079-livro-o-dia-do-chacal-frederick-forsyth–_JM

DIÁLOGOS CRIATIVOS, Domenico di Masi e Frei Betto, Sextante Num inusitado encontro, Domenico De Masi e Frei Betto debatem sobre alguns dos temas da pós-modernidade do avanço tecnológico à sociedade de consumo, da educação à filosofia, da teologia à política. Com pontos de vista ora coincidentes, ora conflitantes, mas muitas vezes complementares, ambos oferecem uma explanação sobre os rumos da humanidade, questionando de que forma as escolhas do presente estão construindo o amanhã que se anuncia. Mediado pelo psicanalista e educador José Ernesto Bologna, esses diálogos representam um olhar sociológico sobre a sociedade. Sinopse: http://www.relativa.com.br/livros_template.asp?Codigo_Produto=102867

EMERGÊNCIA: A VIDA INTEGRADA DE FORMIGAS, CÉREBROS, CIDADES E SOFTWARES, Steven Johnson, Jorge Zahar Ed., 2003 Ele descreve o fenômeno que batiza o livro, que observa pequenos indivíduos em atividades simples guiarem, inconscientemente, o comportamento macro de coletivos formados por esses seres, sejam formigas ou softwares de reconhecimento de padrão.Assim, descobre que a natureza não trabalha com líderes e descreve o conflito entre a lógica vigente e a emergência como sendo o contraponto entre sistemas “top-down” (de cima para baixo, em que todos obedecem a hierarquias) e “bottom-up” (de baixo para cima).Traçando paralelos e buscando novos padrões, Johnson passa por campos científicos novíssimos e completamente alienígenas para o leitor médio, como biomatemática, morfogênese e ciência da complexidade. Mas seu grande trunfo é mastigar esses bichos-de-sete-cabeças em uma linguagem agradável e texto fluido, citando pelo caminho referências pop, como o game “The Sims” ou a história da computação.Sinopse:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u40592.shtml

FIM DO EMPREGO, O, Jeromy Rifkin, M. Books Editora Em todo o mundo, com raras exceções, uma tendência vem marcando o mercado de trabalho desde o advento da globalização: a oferta de vagas tem ficado aquém do crescimento da PEA (População Economicamente Ativa). Rifkin expõe com maestria aquilo sobre o que já tínhamos ciência (ao menos superficialmente), mas receávamos admitir: já não é necessário que todos trabalhem para produzir as coisas de que precisamos, e que esse simples fato muda praticamente tudo. Cada país terá de se ajustar e lidar com os milhões de pessoas cujo trabalho torna-se cada vez menos necessário, quando não totalmente desnecessário, numa economia global progressivamente automatizada. Assim, Rifkin alerta que o fim dos empregos pode constituir o colapso da civilização como a conhecemos, ou assinalar os primórdios de uma grande transformação social e um renascimento do espírito humano. Sinopse: http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/244217#features

FORTALEZA DIGITAL, Dan Brown, Sextante, 2005 Ensei Tankado, um ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA) que jura vingar-se dos Estados Unidos, desenvolve um algoritmo de encriptação inquebrável, algo considerado impossível, que caso seja publicamente utilizado inutilizará o computador superpotente da NSA, TRANSLTR, na decodificação de mensagens. A este algoritmo dá o nome de Fortaleza Digital. Tankado conta com a ajuda de North Dakota, pessoa responsável por tornar o Fortaleza Digital público caso Tankado morra sem cumprir seu objetivo. Tankado sofre uma morte misteriosa, supostamente causada por um ataque cardiaco. Antes de morrer, Tankado tenta chamar a atenção das muitas pessoas que passavam ao seu redor numa praça publica da Espanha para o anel que trazia na sua mão esquerda, anel esse que seria a chave do Fortaleza Digital. Trevor Strathmore, vice-director da NSA, convida David Becker para ir a Espanha em busca do anel e juntamente com a criptóloga Susan Fletcher, noiva de Becker, tenta evitar a disseminação do Fortaleza Digital. Sem saber em quem confiar, Susan e David, separados, tentam encontrar a solução para evitar o que poderia ser o maior desastre da História da Segurança de Informações norte-americana. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_Digital

FUTURO DO TRABALHO, O: FADIGA E ÓCIO NA SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL , Domenico di Masi, José Olympio A tese de Domenico De Masi é simples e revolucionária – graças às novas tecnologias, vivemos na sociedade pós-industrial, uma sociedade em que ‘conhecer’ conta até mais do que ‘fazer’, desenvolve melhor o seu trabalho quem cultiva outros interesses, e passar o dia no escritório pode representar uma perda de tempo. Para De Masi, não nos damos conta disso e continuamos a trabalhar do mesmo modo de cem anos atrás; seríamos muito mais felizes e serenos se tentássemos adequar os nossos comportamentos às regras da sociedade pós-industrial, integrando na nossa vida o ócio e o trabalho, de modo a criar uma única e satisfatória continuidade. Este livro, ao mesmo tempo leve e profundo, tem o objetivo de mostrar o caminho que poderá levar a um futuro mais feliz. Sinopsehttp://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/136373

GLOBALIZAÇÃO: AS CONSEQUENCIAS HUMANAS, Szygmunt Bauman, Jorge Zahar, 1999 Sem intencionar oferecer todas as respostas sobre o tema, o sociólogo polonês mostra nesta detalhada história da globalização as raízes e as conseqüências deste processo, tentando dispersar um pouco da névoa e da banalização que cercam o termo “globalização”. Numa análise instigante, Bauman convida os leitores a uma reflexão sobre os efeitos da globalização – premissa supostamente inquestionável a respeito do nosso modo de vida – na política, na economia, nas estruturas sociais e até em nossas percepções de tempo e espaço. Sinopse: http://www.travessa.com.br/GLOBALIZACAO_AS_CONSEQUENCIAS_HUMANAS/artigo/048d3467-dbb5-47e6-873b-ec0cfe7fed8b

LARANJA MECÃNICA, Antony Burguess,A Laranja Mecânica (A Clockwork Orange no original) é um livro de Anthony Burgess escrito em 1962. Conta a história de Alex, um garoto que juntamente com outros jovens da sua gangue (Pete, Georgie e Tapado) praticam roubos, espancamentos, estupros por toda uma Londres arrasada de um futuro indeterminado. Alex pratica a violência por puro prazer, assim como a maioria dos jovens da sua idade. Burgess causou grande estranhamento em seus leitores por conta do vocabulário de Alex, cheio de gírias nadsat – termos eslavos e palavras rimadas que exigem dedução para o entendimento. Exemplo: a rot do vekio estava cheia de krov(sangue) vermelho quando lhe demos um toltchock; tiramos as platis da devotchka e seus grudis eram horrorshow , etc. O livro chocava também por sua violência e os conflitos éticos que cercavam o jovem Alex, suas punições e a sociedade. Seu título provém de uma expressão anglo-saxã “As queer as a clockwork orange”, ou, em uma tradução simplificada, “Tão bizarro quanto uma laranja mecânica”. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Laranja_Mec%C3%A2nica_(livro)

MENINA QUE ROUBAVA LIVROS, A, Markus Zusak, Intrínseca Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena. Sinopse: http://www.submarino.com.br/produto/1/1900640/menina+que+roubava+livros,+a

ÓCIO CRIATIVO, O, Domenico di Masi, Sextante, 2001 O Ócio Criativo é título de um livro do sociólogo do trabalho italiano Domenico De Masi e é também um revolucionário conceito de trabalho que o autor define através da intersecção entre três elementos: trabalho, estudo e jogo. Trabalho (economia): é o trabalho em si, as funções necessárias ao cumprimento de uma tarefa. Estudo: é a possibilidade se obter conhecimento através do estudo constante, utilizando os recursos que a sociedade digital proporciona, como o uso da internet, por exemplo. Jogo: é o espaço lúdico de lazer, brincadeira e convivência que deve estar presente em qualquer atividade que se faça. É a forma de evitar a mecanização do trabalho, dando-lhe “alma”. Quando o indivíduo consegue unir estes três pontos, ele está praticando o ócio criativo, que é uma experiência única e que proporciona uma melhor adaptação para as necessidades da sociedade pós-industrial, respeitando a individualidade do sujeito e proporcionando mais alegria e produtividade ao próprio trabalho. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_%C3%93cio_Criativo

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, Paulo Freire, Paz e Terra, 1987 Escrito no período em que o autor esteve exilado de seu país, durante o período da Ditadura Militar, o livro oferece um mergulho no pensamento de Paulo Freire sobre seu modo de ver e ler o mundo. Neste sentido, a educação aparece com o papel central para efetivar o seu pensamento, pois que através de uma educação libertária, o oprimido poderia tomar consciência de sua situação e buscar sua liberdade bem como a de seu opressor. Sinopse: http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_221.html

POETA, O,  Michael Connelly, Ed. Record Jack McEvoy adora a morte. Repórter policial, está sempre à espera do próximo crime brutal. Agora, ele está diante de um enigmático serial killer: O assassino deixa poemas de Edgar Allan Poe ao lado das vítimas. E um triste episódio está para aproximar o repórter do criminoso. Sinopse: http://www.travessa.com.br/O_POETA/artigo/e95f051b-25fd-49a6-ab23-5a9eb6a3536f

PONTO DE MUTAÇÃO, O, Fritjof Capra, Pensamento Cultrix, 1983 O nome do livro foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele, Capra compara o pensamento cartesiano ao paradigma emergente no século XX. O primeiro é reducionista e modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos. O segundo, holístico ou sistêmico, vê o todo como indissociável; o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo. As comparações são feitas em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia. Sinopse: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Ponto_de_Muta%C3%A7%C3%A3o

QB VII, Leon Uris, Record Sir Adam Kelno é um médico respeitado que leva uma vida pacata em companhia da esposa, até que um escritor judeu descobre e expõe fatos comprometedores sobre o seu passado durante a segunda guerra. O caso termina em um julgamento emocionante, repleto de depoimentos assustadores. Sinopse: http://www.skoob.com.br/livro/sobre/16140/julgamento/QB_VII 

RESUMO DE ANA, Modesto Carone, Companhia das Letras, 1998 Resumo de Ana tem duas histórias interligadas, ambas com base em fatos reais. A primeira, que dá título ao livro, acompanha a rápida trajetória de Ana, uma mulher sensível, encerradas nas funções domésticas, que se vê completamente derrotada no seu empenho de ser feliz. A segunda – Ciro – emenda na primeira, relatando agora as desventuras do filho de Ana no mundo implacável do trabalho alienado. A vida dos dois personagens – seres precários da cena paulista e brasileira – forma um conjunto que cobre cem anos, chegando até a última década do século XX. Tudo narrado no estilo enxuto e direto que distingue a melhor ficção moderna. Sinopse: contra capa do livro.

REVOLUÇÃO DOS BICHOS, A, George Orwell, Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, “A Revolução dos Bichos” é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.
De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos – expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História – mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. Sinopse: http://www.sinopsedolivro.com/2008/06/revoluo-dos-bichos.html

SOMBRA DO VENTO, A, Carlos Ruiz Zafón, Publicações Don Quixote Numa manhã de 1945 um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona. Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, “A Sombra do Vento” é sobretudo uma trágica história de amor cujo o eco se projecta através do tempo. Com uma grande força narrativa, o autor entrelaça tramas e enigmas ao modo de bonecas russas num inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, numa intriga que se mantém até à última página. Sinopse: http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=3938

TELEVISÃO SUBLIMINAR: SOCIALIZANDO ATRAVÉS DE COMUNICAÇÕES DESPERCEBIDAS, Joan Ferrés, Artmed, 1998 A maior parte dos efeitos socializadores da televisão são de caráter subliminar. Tanto no campo da informação como no campo da publicidade e do entretenimento, os efeitos socializadores da televisão somente podem ser entendidos a partir do conhecimento da lógica das emoções, dos mecanismos do inconsciente e das comunicações inadvertidas. O livro objetiva abordar os mecanismos subliminares mediante os quais a TV exerce sua influência socializadora. Sinopse: http://www.submarino.com.br/produto/1/62140/televisao+subliminar

TERCEIRO INSTRUÍDO, O, Michel Serres, Instituto Piaget, Lisboa, 1991 O terceiro instruídoé o título de um livro nada acadêmico que Michel Serres publicou em 1991. Nessa obra, o filósofo faz bem pouco da figura arrogante do doutor, dizendo que basta, para sê-lo, ter copiado cem modelos e que só é verdadeiramente instruído o homem de muitas culturas. O livro é um tratado sobre a educação, que se desenvolve através do elogio da viagem e do saber que dela resulta. “Parte”, escreve Serres, “deixa o ninho para te enriqueceres com os costumes de outros lugares, aí ouvires palavras nunca antes proferidas. Expõe o corpo ao vento e à chuva, porque, para ser verdadeiramente educado, é preciso te expores ao outro, esposar a alteridade e re-nascer mestiço.” Sinopse: http://www2.uol.com.br/bettymilan/artigos/publicados/90-62-michel.htm

VIDA LÍQUIDA, Szygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2007 Um compêndio dos efeitos que a atual estrutura social e econômica, com base no que é descartável e efêmero, gera na vida, seja no amor, nos relacionamentos profissionais e afetivos, na segurança pessoal e coletiva, no consumo material e espiritual, no conforto humano e no próprio sentido da existência. Em “Vida líquida”, Zygmunt Bauman volta ao tema da fluidez da existência contemporânea desenvolvido também em outras obras de sucesso do autor – como”Amor líquido” e “Modernidade líquida”. Segundo o sociólogo, a “precificação” generalizada da vida social e a destruição criativa própria do capitalismo suscitam uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante do eterno recomeço. Sinopse: http://www.travessa.com.br/VIDA_LIQUIDA/artigo/8aefd2b6-689a-41be-9808-fcb127ada692

VIDA E AS ESTRANHAS AVENTURAS DE ROBINSON CRUSOÉ, A, Daniel Defoe, Cia das Letrinhas (em inglês Robinson Crusoe) é o mais célebre romance de Daniel Defoe, escrito em 1719. Seu título completo no original é The Life and strange Surprizing Adventures of Robinson Crusoe of York, Mariner: Who lived Eight and Twenty Years, all alone in an un-inhabited Island on the coast of America, near the Mouth of the Great River of Oroonoque; Having been cast on Shore by Shipwreck, where-in all the Men perished but himself. With An Account how he was at last as strangely deliver’d by Pyrates. Written by Himself.Defoe inspirou-se na história verídica de um marinheiro escocês, Alexander Selkirk, abandonado, a seu pedido, numa ilha do arquipélago Juan Fernández, onde viveu só de 1704 a 1709. Robinson Crusoe herda desta história o mito da solidão, na medida em que, depois de um naufrágio de que é o único sobrevivente, vive sozinho durante vinte e oito anos, antes de encontrar a personagem Sexta-Feira. O romance simboliza a luta do homem só contra a natureza, a reconstituição dos primeiros rudimentos da civilização humana, testemunhada apenas por uma consciência e dependente de uma energia própria. Sinopse: http://www.travessa.com.br/ROBINSON_CRUSOE/artigo/d7a39215-1be2-4c0f-9d98-53e29e85c6bb

VIDA PARA CONSUMO, Szygmunt Bauman, Jorge Zahar, 2008 Um dos mais perspicazes pensadores da atualidade, Bauman nos revela neste livro a verdade oculta, um dos segredos mais dissimulados da sociedade contemporânea: a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário de roupas e produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman analisa como a sociedade de produtores moderna foi gradualmente se transformando em uma sociedade de consumidores. Nessa nova organização social, os indivíduos se tornam ao mesmo tempo promotores de mercadorias e também as próprias mercadorias que promovem, e todos habitam o espaço social que costumamos descrever como “o mercado”. O sociólogo examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social: política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E dá especial atenção ao mundo virtual: redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não refletem a idéia do homem como produto? Sinopse: http://livros.in.blog.br/vida-para-consumo/

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