Put people first


Documento lançado há dias: além do protesto, alterntivas

Fonte: Le monde diplomatique, http://diplo.wordpress.com/2009/03/16/recado-ao-g-20/

 

O cartaz acima foi utilizado por mais de cem movimentos civis em protesto à reunião do G20, ocorrida dias atrás. O que ele busca é que seja dada primazia ao humano, em detrimento dos frios cálculos capitalistas que, cada vez mais produzem crises, milhares de desempregados e que sustenta os lucros absurdos da jogatina no mercado de capitais. Pode ser que eu seja desinformado, mas os jornais brasileiros não produziram nada de muito relevante a respeito das reuniões preparatórias para o G20, especialmente aquelas nas quais as entidades civis buscaram ter uma maior visibilidade, considerando que o capitalismo, da forma como se apresenta é absolutamente predatório e desumano.

As coberturas jornalísticas que vi se contentaram em mostrar algumas passeatas pacíficas e algumas manifestações mais radicais e acabou, o que me lembrou que realmente a imprensa foi criada depois da mesa de edição, que é comandada não pela notícia, mas pelo interesse de mostrar ou não a notícia. Também me lembrei de uma frase de Millor: “quando a imprensa quer, ela transforma uma revolução numa briga de vizinhos.” A frase não é bem essa, mas o sentido sim. Provavelmente se Churchill vivesse hoje, diria que nunca tantos acreditaram em tão poucos. É o milagre da tecnologia, mas não a tecnologia do milagre. Os interesses econômicos continuam sempre preponderando e a idade da inocência, desde há muito se perdeu.

É tempo de nos organizarmos de modo solidário e sem líderes messiânicos. Usemos a rede para isso.

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